terça-feira, 30 de agosto de 2005

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS – LUGAR A UMA NOVA GERAÇÃO DE POLÍTICOS

Os dados estão lançados, cabendo aos almadenses, em liberdade, escolher os projectos que consideram melhores para a governação do concelho nos próximos quatro anos. Acima de tudo, os actos eleitorais têm de ser entendidos como uma celebração democrática.

É, pois, nos cidadãos livres que reside a soberania e é essa a força da Democracia.

Pela nossa parte reformulamos o desejo anunciado no lançamento da candidatura: esta deverá ser uma campanha civilizada. Tudo faremos para que assim seja. Não alinharemos no insulto e procuraremos debater com a máxima elevação os temas pertinentes para o futuro municipal.

Desejo assim saudar os meus adversários políticos. Conheco-os a todos pessoalmente e sei que, embora encabeçando projectos distintos, são pessoas de bem que, tal como eu, desejam o melhor para Almada.

É pela positiva que nos afirmamos também nas ruas: Almada Sim!

Iremos realçar a justeza das nossas posições e dos nossos projectos que julgamos os melhores para Almada. Fundamentalmente achamos que poderemos fazer diferente e, acima de tudo, fazer melhor já que, tal como o país, Almada está numa encruzilhada estratégica. É necessária a inovação das ideias.

É preciso dar lugar a uma nova geração de políticos para que se alterem as mundividências, os paradigmas e, consequentemente, para que as visões políticas municipais possam ser diferentes. Será porém uma evolução tranquila que pressupõe até alguma continuidade, sem rupturas radicais e sem anunciar projectos miríficos e megalómanos que esbarram na realidade.

Assim, não contem connosco para promessas irrealistas e irrealizáveis procurando o voto fácil: esse não é o nosso método e muito menos o nosso projecto. Por outro lado não branquearemos o statu-quo existente. É necessário fazer diferente e, acima de tudo, fazer melhor. A aposta deve de ser na qualidade em detrimento da quantidade.

Qualidade no modelo de desenvolvimento económico, no urbanismo, no ordenamento do território, no ambiente: é esse o desafio de Almada para os próximos quatro anos.

Perdoar-nos-ão a imodéstia, mas somos só nós que encabeçamos esse projecto. Ele situa-se, por um lado, para lá da “propaganda oficial” que procura valorizar o existente mas que está longe de ter padrões de qualidade aceitáveis e, por outro lado, para lá do etéreo, dos jogos de retórica, das promessas mirabolantes e irrealizáveis.

O nosso projecto é inovador e estará brevemente disponível em http://www.pedroroque.org para que todos possam atestar isso mesmo.

Para tanto há que vencer preconceitos ideológicos por parte de muitos almadenses. Trata-se de apostar num voto lógico em detrimento de um voto ideológico ultrapassando míticas idiossincrasias colectivas, desprovidas de fundamento, que definem Almada como um “território vermelho”.

A nossa candidatura não é uma candidatura de esquerda, é certo, mas está igualmente longe de ser uma candidatura de direita. O nosso percurso político está aí para o demonstrar: sempre vivemos dos rendimentos do trabalho, sempre estivemos ligados aos movimentos laborais defendendo o ponto de vista dos trabalhadores. Somos intrinsecamente social-democratas.

Por isso e relativamente à nossa candidatura há que ultrapassar barreiras ideológicas. É apenas Almada e os almadenses que nos movem, numa lógica de serviço público.

De resto os resultados das sucessivas eleições legislativas mostram que não há uma dependência ideológica dos eleitores de Almada, já que a força política dominante a nível municipal tem sido, inevitavelmente, relegada para terceiro lugar nos resultados eleitorais para a Assembleia da República.

É tempo de mudar, com tranquilidade: Almada Sim!

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