terça-feira, 31 de março de 2015

VERDADEIRAMENTE UMA REVOLUÇÃO TRANQUILA

A Madeira escolheu mudar mantendo o PSD.

Aparentemente contraditório mas, na realidade, é bem o sinal que os eleitores reconhecem no PSD a única força política que, tendo sido poder, foi responsável pelo enorme desenvolvimento da Região desde que adquiriu o seu estatuto autonómico e, por respeito a essa tradição, confiam numa liderança renovada para um novo ciclo de desenvolvimento económico e social.

domingo, 29 de março de 2015

BRAVO SARKO

Sarkozy e a UMP são os heróis das eleições departamentais francesas.

É o mérito da persistência e da manutenção dos ideais e valores republicanos num pais que é nuclear para o projeto europeu.

A grande lição é que os franceses não foram sensíveis ao populismo fácil  do discurso anti-europeu e até de um certo fascismo recauchetado do FN.

Será importante que os cidadãos da UE sibam distinguir o essencial do acessório e que apesar das vicissitudes da construção deste projeto comum se mantenham imunes aos cantos de sereia que o pretendem destruir venham pelo ouvido esquerdo ou direito.

segunda-feira, 23 de março de 2015

COFRES CHEIOS E VAZIOS


A política de casos desta pré-campanha conheceu novo artificialismo mediático em virtude da afirmação da Ministra de Estado e das Finanças de que "o país tem os cofres cheios".

Como todas as frases retiradas do respetivo contexto, profusamente glosadas na comunicação social e no ciberespaço, as polémicas desenvolvem-se como os organismos vivos, isto é, de modo autónomo e sem controlo, ninguém se importando de contextualizar o facto que lhe está na origem na sua plena integralidade.

Analisemos porém toda a frase: " [A dívida pública] está, de facto, ainda muito elevada (...). Mas hoje, quando olhamos para a dívida pública, está lá tudo e está também o conforto de saber que, para além disso, temos cofres cheios para poder dizer tranquilamente que se alguma coisa acontecer à nossa volta que perturbe o funcionamento do mercado, nós podemos estar tranquilamente durante um período prolongado sem precisar de ir ao mercado, satisfazendo todos os nossos compromissos".

Ou seja, só por ignorância ou má-fé discordaremos da mesma. Ela reconhece que a dívida é elevada, que a reserva financeira é obtida pelo endividamento mas que, contrastando com o que se passou em maio de 2011 (e já agora, nos dias que correm na Grécia) há o dinheiro suficiente para qualquer eventualidade e para satisfazer compromissos tão básicos do Estado como sejam os vencimentos dos trabalhadores da Administração Pública e as prestações sociais.

Foi pelo facto insofismável dos "cofres vazios" e sem qualquer possibilidade de os "encher" que, em maio de 2011, o país teve de bater à porta dos credores internacionais (anteriormente conhecidos por "troika"), de aceitar um Memorando de Entendimento e um jugo internacional que o reduziram politicamente a pouco mais que um protetorado mas do qual se soube reerguer exemplarmente.

Se a opção é entre os cofres estarem cheios ou vazios julgo que ninguém (nem mesmo os detratores) hesitará um segundo sobre qual das situações prefere.


Get Brexit Done!

Boris Johnson arrecadou uma vitória retumbante nas eleições de ontem. A conjuntura, o seu carisma e a falta deste no seu adversário, c...