A nacionalização do BPN provou ser, ab initio, um péssimo negócio para os contribuintes.
Às razões de natureza financeira que desaconselhariam a opção encontrada pelo governo socialista sobrepuseram-se "outros valores" já que alguns dos implicados na acção judicial estiveram, no passado, ligados ao PSD e interessava criar, junto da opinião pública, um nexo entre este partido e o caso de polícia associado à instituição bancária.
Agora que, em virtude do prazo fixado no MoU, o banco será finalmente vendido e se virará uma página sobre a ruinosa nacionalização, com alívio expresso dos contribuintes deste país, aqui d'el rei que está vendido ao desbarato - isto mesmo depois de duas tentativas anteriores de reprivatização pelos governos socialistas que ficaram desertas.
Parece que, para a oposição, o BPN se tornou por milagre numa espécie de "Jóia da Coroa" da banca nacional. Esquecem porém que, a alternativa, era pura e simplesmente a sua liquidação e o despedimento dos seus mais de 1500 trabalhadores.
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