Ontem ao serão testemunhei um caso de polícia bizarro.
Saindo do restaurante com dois velhos amigos e regressando à viatura de um deles onde nos havíamos deslocado deparamos com uma criatura sentada no lugar do pendura vasculhando o porta-luvas. A estupefação deu lugar à interpelação forte por parte do meu amigo PI: "que fazes dentro do meus carro?". O prevaricador rapidamente saíu de dentro da viatura e apressando o passo retorquiu: "desculpe lá amigo!".
A prudência manda, nestes casos, não partir para "cima do adversário" já que este, sentido-se ameaçado e possuindo uma arma, pode reagir utilizando-a. Ainda assim e mantendo uma distância prudente fiz questão de o seguir. Perante o facto de se sentir acossado meteu-se dentro de um táxi e despareceu de cena.
Feito o balanço verificou-se que apenas levou consigo bagatelas, deixou um maço de cigarros cheio dentro da viatura e anda teve de pagar a corrida do taxi.
Ora este foi um sinal evidente que a crise se instalou em todos os sectores da atividade económica. Também ao nível criminal se paga para trabalhar em Portugal.
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