O Presidente da República, Cavaco Silva, apesar da sua terrível eficácia eleitoral foi sempre uma personalidade mal amada.
Porém ele é, provavelmente, nesta III República a figura mais marcante e incontornável, quer pelo período de desenvolvimento sócio-económico sem precedentes como Primeiro Ministro à frente de três Governos, quer pelos seus dois mandatos presidenciais em que, apesar de algumas gaffes, demonstra estar bem à altura da enorme responsabilidade do cargo que exerce.
O modo como conduziu este Conselho de Estado e como soube influenciar nos bastidores para que se produzisse este outcome são bem a prova disso.
A questão "TSU" ainda não está resolvida, é certo, mas Cavaco já brilhou uma vez mais. Ele é, nesta conjuntura atribulada, o verdadeiro garante da estabilidade das instituições democráticas e, acima de tudo, do bom senso nacional.
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