A subida de tom nos "PGS" tem um lado muito preocupante.
Não está em causa o direito ao protesto mas há uma corrente que une extrema-direita e anarquistas e que aponta as suas baterias directamente ao símbolo da democracia representativa que é o Parlamento.
Os motins frente aos Parlamentos, sejam nas suas versões "soft" de Lisboa, musculada de Madrid ou de guerrilha urbana em Atenas, representam uma ameaça real à democracia que se socorre também das campanhas nas redes sociais e na comunicação social onde a classe política é destratada, amiúde pagando o justo pelo pecador e olvidando-se que "não se é político" mas antes "está-se político" já que é assim que as coisas funcionam numa democracia.
No fundo é a repetição da tentativa de "putsch" de Tejero Molina em 1981 mas desta vez em versão anarquista, supostamente "espontânea", mas que disso nada tem.
Os cidadãos, sem perder o seu espírito crítico, devem estar conscientes deste facto já que, ignorarem-no e até suportarem ou solidarizarem-se com tais atitudes, pode abrir caminho a mais criaturas de bigode negro "salvadoras da pátria".
Remember Weimar...
Sem comentários:
Enviar um comentário