É certo que, se esta manifestação se realizasse antes do dia 7 de Setembro, teria muito menos adesão. É que, segundo Mirabeau, do Capitólio à Rocha Trapeia dista apenas um pequeno passo, ou seja, quando a política cede o passo à tecnocracia inábil temos o divórcio dos cidadãos.
Mas também é certo que, nestas chamadas "manifestações inorgânicas", com o devido respeito por quem se manifesta, não há rei nem roque. Exige-se o impossivel, alterna-se entre Atenas e Reykjavik, olvida-se Paris, perde-se o discernimento e abre-se o caminho ao aproveitamento puro e duro pelos profissionais da contestação.
Lá estão a extrema direita e os anarcas irmanados de um mesmo ideal (seja ele qual for) e o incontornável GP, grande educador das insatisfações desta vida.
A solução para todos os males? Não pagamos, claro está!
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