sexta-feira, 25 de fevereiro de 2005

Comunicado do Secretariado Nacional dos TSD sobre as Eleições Legislativas

O Secretariado Nacional hoje reunido para analisar a actualidade política, económica e social do País, torna públicas as posições seguintes:

Os TSD saúdam a elevada participação e o civismo dos portugueses nas Eleições Legislativas, numa clara demonstração do seu apego e da sua confiança nos valores e nas instituições democráticas.

Os TSD esperam que o novo governo liderado pelo PS, que tem todas as condições de estabilidade parlamentar para assumir as políticas que o futuro do País precisa e que os portugueses merecem, dê prioridade ao crescimento económico, criação de emprego, qualificação dos recursos humanos nacionais e justiça fiscal, objectivos que consideramos essenciais para Portugal se afirmar socialmente mais avançado e economicamente mais competitivo.

Os TSD consideram os resultados eleitorais muito maus para o PSD, reveladores do afastamento de uma parte significativa do eleitorado urbano do PSD, impondo-se por isso um debate interno profundo para que o partido se renove e se reencontre com o seu lugar próprio no centro da sociedade portuguesa.

É inequívoco que cerca de meio milhão de eleitores que votaram no PSD em 2002, se transferiram agora para outras forças políticas, seguramente porque se sentiram desapontados com as políticas do Governo e sobretudo com a sua insuficiente explicação

O PSD nunca foi, nem é um Partido de Direita, como as forças de esquerda e alguns comentadores tentaram e tentam insistentemente fazer passar para os portugueses.

É necessário que o PSD não se confunda com o ideário individualista do liberalismo e neoliberalismo contemporâneos e recentre as suas propostas políticas no projecto social democrata, forjado no personalismo e na dimensão social da economia e da política, colocando no centro da sua acção política os problemas e as aspirações das pessoas.

Os TSD acreditam que os social democratas vão saber interpretar bem os sinais que o País deu e, no Congresso marcado para Abril, encontrar a liderança e a estratégia adequadas para rapidamente ganhar a confiança dos portugueses, liderar a oposição de forma construtiva e não destrutiva e conquistar os próximos dois combates eleitorais - Autárquicas e Presidenciais.


Lisboa, 25 de Fevereiro de 2005


O Secretariado Nacional

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